O que quer que aconteça, jamais pronuncie a palavra básico em uma conversa com Anna Dello Russo. Sim, ela é editora de moda (da Vogue Japão), mas esse é um termo desconhecido pela italiana.
Mangas enormes, ombros estruturados, vestidos de seda, até um justíssimo todo transparente, são - acredite se quiser - considerados roupa de trabalho. Detalhe: tudo das últimas coleções de grifes importantes, que vão parar direto no seu armário. Ou melhor, no apartamento que ela mantém só para guardar as roupas, todas etiquetadas e devidamente catalogadas, e sapatos – são 4 mil pares! Balmain? Ela tem cinco vestidos das últimas estações (verão 09 e inverno 2010). Balenciaga? Os drapeados do inverno 2010 até agora foram vistos só nela. Dolce & Gabbana? Como boa italiana, é praticamente uma colecionadora.
Mas se sobram $$$, informação e acesso ao melhor da moda, falta a Anna o dom de estilo próprio. É que, em vez de misturar e dar seu toque pessoal às produções, ela acaba repetindo o look que viu na passarela. O resultado é forte, claro, mas sempre caricato.
Mas enfim, atitude pra usar o que bem quiser é o que ela com certeza tem de sobra.
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